A “internet das coisas” se refere a uma revolução tecnológica que visa uma conectividade geral entre os equipamentos do cotidiano com a internet e com o usuário.
Todos os dias surgem novos aparelhos eletrônicos, eletrodomésticos, roupas, calçados e meios de transporte conectados a internet, por meio de computadores e/ou smartphones.
A ideia é que, cada vez mais, o mundo físico e o digital se tornem um só, por meio de dispositivos que se comuniquem com os outros, com data centers e suas nuvens. Dispositivos vestíveis (o termo se refere a uma nova abordagem de computação, redefinindo a interação humano-máquina, onde os gadgets estão diretamente conectados com usuário, em termos gerais, o usuário estaria “vestindo seu gadget” como óculos, relógios e etc.) , como o Google Glass e o Smartwatch 2, da Sony, transformam a mobilidade e a presença da internet em diversos objetos em uma realidade cada vez mais próxima.
A noção de conectar objetos é discutida desde 1991 quando a conexão TCP/IP e a Internet que conhecemos hoje começou a se popularizar. Bill Joy, cofundador da Sun Microsystems, pensou sobre a conexão de Device para Device (D2D).
Em 1999, Kevin Ashton do MIT propôs o termo “Internet das Coisas” e dez anos depois escreveu o artigo “A Coisa da Internet das Coisas” para o RFID Journal. De acordo com o especialista, a rede oferecia na época 50 Pentabytes de dados acumulados em gravações, registros e reprodução de imagens.
A escassez de tempo e da rotina fará com que as pessoas se conectem à internet de outras maneiras. Segundo Ashton, assim será possível acumular dados do movimento de nossos corpos com uma precisão muito maior do que as informações de hoje.
Com esses registros, se conseguirá reduzir, otimizar e economizar recursos naturais e energéticos, por exemplo. Para o especialista, essa revolução será maior do que o próprio desenvolvimento do mundo online que conhecemos hoje.
Confira esse vídeo sobre a Internet das Coisas, explicado pelo NIC.br.
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